Sabá Hemisféri Norte Hemisfério Sul Associações
Samhain ou Halloween 31 de Outubro30 de Abril 1 de Maio Morte e ancestrais.
Yule ou Yuletide 21 ou 22 de Dezembro 21 de Junho Solstício de Inverno .
Imbolc ouaka Candlemass 1º ou 2 de Fevereiro 1º de Agosto Primeiros sinais da primavera.
Ostara 21 ou 22 de Março 21 ou 22 de Setembro Equinócio da primavera.
Beltaine 30 de Abril ou 1º de Maio 31 de outubro 1 de Novembro Pleno florescimento da primavera. Contos de fada.
Litha 21 ou 22 de Junho 21 de Dezembro Solstício de Verão.
Lammas 1º ou 2 de Agosto1º 2 de Fevereiro A colheita de grãos.
Mabon 21 ou 22 de Setembro 21 de Março Equinócio de outono.Colheira de frutas.
Samhain
31 de Outubro (Hemisfério Norte) e 1° de Maio (Hemisfério Sul).
Este Festival marca o ano novo celta, assim como o início de uma nova Roda do Ano. Samhain, o festival dos mortos, foi cristianizado como Halloween. Essa é uma época de meditação e reflexão, sobre os ciclos da natureza, da vida e da morte. Época de nos conectarmos com a energia dos nossos antepassados e de todos aqueles espíritos e seres que nos auxiliaram em nossa caminhada, pois é uma época em que, segundo a cultura pagã, o “véu entre os mundos” se torna mais tênue.
Samhaim (em irlandês Samhain, gaélico escocês Samhuinn, manêsSauin e em gaulês Samonios) era o festival em que se comemora a passagem do ano dos celtas. Marca o fim do ano velho e o começo do ano novo. O Samhain inicia o inverno, uma das duas estações do ano dos celtas. O início da outra estação, o verão, é celebrado no festival de Beltane. Este festival, Samhain, é chamado de Samonios na Gália. Segundo alguns autores, grande parte da tradição do Halloween, do Dia de Todos-os-Santos e do Dia dos fiéis defuntos pode ser associada ao Samhaim. O Samhaim era a época em que acreditava-se que as almas dos mortos retornavam a suas casas para visitar os familiares, para buscar alimento e se aquecerem no fogo da lareira. Alguns autores acham que não existe nenhuma evidência que relacione o Samahin com o culto dos mortos e que esta crença se popularizou no século XIX. Segundo o relato das antigas sagas o Samhain era a época em que as tribos pagavam tributo se tivessem sido conquistadas por outro povo. Era também a época em que o Sídhe deixava antever o outro mundo. O fé-fiada, o nevoeiro mágico que deixava as pessoas invisiveis, dispersava no Samhain e os elfos podiam ser vistos pelos humanos. A fronteira entre o Outro Mundo e o mundo real desaparecia. Uma das datas do calendário lunar celta de Coligny pode ser associada ao Samhain. No 17º dia do mês lunar Samon, a referência *trinox Samoni sindiu é interpretada como a data da celebração do Samhain ou do solstício de Verão entre os Gauleses.
A palavra Samhain significa fim de verão e deriva de duas palavras “samh”,verão, e “fuin”, fim.[4] O mês de Novembro é chamado em Irlandês de “Mí na Samhain”.
Hoje ainda é comemorado e sobreviveu à cristianização através do halloween, ou dia das bruxas, onde as crianças pedindo doces representam os sidhs que passavam do outro mundo para este nesta noite.
Os praticantes de diversas religiões inclusive neopagãs celebram-no, como por exemplo o Druidismo. Ele é celebrado no dia 31 de Outubro no hemisfério norte e 30 de abril no hemisfério sul. Essa diferença existe porque as estações são invertidas de um hemisfério para o outro.
Esta era a celebração de “ano novo” dos Celtas e ainda hoje se encontra grupos que celebram e assim o consideram, como o fim do ano.
Esta ligado ao culto aos Ancestrais, tão importante na espiritualidade Celta, e aqui os mortos queridos, podem bailar conosco e dividir nossa ceia sagrada, pois é nesta noite que as cortinas do Outro Mundo estão abertas.
Os Celtas não acreditavam em demónios, mas determinadas entidades magicas eram consideradas hostis para os humanos, seus animais e colheitas. Deste modo muitas pessoas pregavam partidas aos seus vizinhos, como trocar os gados por figuras humanoides, para assustar, ao qual se tornou muito famosa a Jack o’Lantern ou a famosa abóbora iluminada de Halloween.
Semhain – Halloween ou Dia das Bruxas – HN (31 de Outubro) – HS (01 de Maio) Este é o mais importante de todos os Festivais, pois dentro do Círculo, marca tanto o fim, como o início de um novo ano. Nessa noite, o véu entre o nosso mundo e o mundo dos mortos se torna mais tênue, sendo o tempo ideal para nos comunicarmos com os que já partiram. As(os) Bruxas(os) não fazem Rituais para receber mensagens dos mortos, e muito menos para incorporar Espíritos. O sentido do Halloween, é nos sintonizarmos com os que já partiram para lhes enviar mensagens de amor e harmonia. A noite de Semhain pronuncia-se (SOUEN) é uma noite de alegria e festa, pois marca o início de um novo período em nossas vidas, sendo comemorado com muito Ponche, bolos e doces. A cor do Sabá é negro, sendo o Altar adornado com maçã, símbolo da Vida Eterna. O vinho é substituído pela sidra ou pelo suco de maçã, deve-se fazer muitas brincadeiras com dança e música. Os nomes das pessoas que já se foram são queimados no Caldeirão, mas nunca com uma conotação de tristeza!
No Altar e nos Quadrantes não devem faltar as tradicionais Máscaras de Abóboras com velas dentro.
Antigamente as pessoas colocavam essas abóboras nas janelas para espantar os maus Espíritos e os Duendes que vagavam pelas noite de Semhain. Essa palavra, significa ‘Sem Luz”, pois nessa noite o Deus morreu e o mundo mergulha na escuridão. A Deusa vai ao Mundo das Sombras em busca de seu amado, que está esperando para nascer. Eles se amam, e, desse amor, a semente da Luz espera no Útero da Mãe, para renascer no próximo Solstício de Inverno como a Criança da Promessa.
Os celtas praticavam rituais de purificação, queimando simbolicamente, nas fogueiras ou no caldeirão, todas as suas frustrações e as ansiedades do ano anterior. Este festival é sinônimo de quietude, introspecção e renovação – representada pela união sagrada de Morrighan e Dagda.
Correspondências:
- Correlação: celebração do ano novo celta, final e começo de ciclo e dia dos mortos.
- Símbolos: cor preta e laranja, maçãs, romãs, abóbora, nozes e avelãs.
- Incensos: mirra, sálvia, carvalho ou cedro.
- Alimentos: sidra, vinho tinto, chá preto, pães e bolos de frutas.
Preparar o local onde será realizado o ritual. A música com inspiração celta é sempre bem-vinda. Coloque tudo que irá precisar por perto: três caldeirões, incensos, água, fósforos, álcool, oferendas, folhas secas, uma vela preta e uma vela laranja.
Faça um círculo de pedras ou “Cromlech”, representando o Bosque Sagrado ou um “Nemeton” (local sagrado). Defumar o local, circundando-o três vezes no sentido horário. Coloque os três caldeirões no centro do círculo de pedras.
No caldeirão da esquerda coloque água, no caldeirão do centro a vela preta e a laranja, no caldeirão da direita reserve para fazer a queima das folhas secas e dos papéis, nos quais serão escritos, antes do início do ritual, tudo aquilo que queremos renovar ou eliminar de nossas vidas.
Em seguida, no centro do Bosque Sagrado, cruze os céus com os dedos, dizendo:
“De Norte a Sul, de Leste a Oeste… Iniciamos nossa jornada, abençoados pelo Céu, a Terra e o Mar. O Céu que está acima de nós e representa a luz do Sol; a Terra que está abaixo de nós e representa as raízes no solo e o Mar que está no horizonte e representa tudo aquilo que está dentro de nós. Estamos reunidos para honrar os Deuses, os espíritos da natureza e recordar nossos antepassados, através do Festival de Samhain.”
Comece o ritual honrando a Mãe Terra, fazendo-lhe uma oferenda, que poderá ser um alimento, fruta, bebida, flores ou uma poesia.
Yule
21 de Dezembro (Hemisfério Norte) e 21 de Junho (Hemisfério Sul).
Yule é a época do Solstício de Inverno, quando a Criança do Sol renasce, a qual é uma imagem do retorno de toda nova vida através do amor dos Deuses. Os escandinavos tinham um Deus chamado Ullr, e dentro da Tradição Nórdica, Yule é considerado o Ano Novo. Nas demais tribos e povos da europa pré-cristã, o solstício de inverno era a mais antiga festa sazonal e dada sua importância foi sincretisado com as festividades do Natal Cristão.
Yule é uma celebração do Norte da Europa que existe deste dos tempos pré-Cristãos. Os pagãos Germânicos celebravam o Yule desde os finais de Dezembro até aos primeiros dias de Janeiro, abrangendo o Solstício de Inverno. Foi a primeira festa sazonal comemorada pelas tribos neolíticas do norte da Europa, e é até hoje considerado o inicio da roda do ano por muitas tradições Pagãs. Actualmente é um dos oito feriados solares ou Sabbatsdo Neopaganismo. No Neopaganismo moderno, o Yule é celebrado no Solstício de Inverno, por volta de dia 21 de Dezembro no hemisfério Norte e por volta do dia 21 de Junho no hemisfério Sul.
Yule – Solstício de Inverno – HN – (21 de Dezembro) – HS ( 21 de Junho) – É desta data antiga que se originou o Natal Cristão. Nessa época a Deusa dá à Luz o Deus, que é reverenciado como Criança Prometida. Em Yule é tempo de reencontrarmos nossas esperanças, pedindo para que os Deuses rejuvenesçam nossos corações e nos dêem forças para nos libertarmos das coisas antigas e desgastadas. É hora de descobrirmos a criança dentro de nós e renascermos com sua pureza e alegria. Coloque flores e frutos da época no Altar, Se quiser, pode fazer uma árvore enfeitada, pois essa é a antiga tradição Pagã, onde a árvore era sagrada e os meses do ano tinham nome das árvores. Como é a noite mais longa do ano, onde a Deusa é reverenciada como a Mãe da Criança Prometida ou do Deus Sol, que nasceu para trazer Luz ao Mundo. Da mesma forma, apesar de todas as dificuldades, devemos sempre confiar em nossa própria Luz Interior.
Assim como no solstício do verão, megálitos pré-célticos estão alinhados ao nascer do sol, como em Stonehenge, o mesmo acontece no inverno em Newgrange, na Irlanda.
Ornamente seu altar com folhas de figueira, azevinho ou carvalho, assim como o pinheiro que simboliza a renovação e o crescimento, além de elementos que lembrem o inverno. Acenda algumas velas, para simbolizar o Sol e elevar os ânimos. Honre a Mãe Terra e o renascimento do poder solar, como a esperança do retorno da luz.
Lenda e mitos: O Bom Velhinho Celta!
Do Rei do Inverno ao Papai Noel!
Algumas tribos celtas nutriam a crença de que no tempo do Festejo de Inverno surgia a exótica figura de um ser sobrenatural descrito como um homem de idade bem avançada, munido de um grande cajado de carvalho, expressando em seu rosto sempre um ar bonachão que vinha emoldurado com vasta barba e cabelos tão brancos como a neve que chegavam até o chão e confundiam-se com suas vestes com ares meio espectrais que tinha o poder mágico de entrar nas casas sem ser visto ou ouvido, onde chegava para dar presentes para as crianças.
Ledo engano se você pensou que estou falando no Papai Noel, não na verdade quem eu estou descrevendo é um personagem chamado pelos celtas como o “Rei do Inverno” que se fazia presente por ocasião da chegada do Inverno.
Em verdade não só os celtas, mas também outros povos contemporâneos a sua época celebravam aquilo que o Festejo de Inverno representava ritualisticamente a saber, a chegada do solstício de inverno no Hemisfério Norte. Deste modo, tinhamos além da céltica comemoração do Inverno, o ´´Natalis Solis Invicti´´ (Nascimento do Sol Invencível) dos mitraístas, a Saturnalia pelos romanos e assim por diante.
Correspondências:
- Correlação: natal cristão, renascimento do sol e a dança espiral da renovação.
- Símbolos: cor verde, vermelho e amarelo, pinhas, galhos e folhas verdes.
- Incensos: louro, carvalho ou alecrim.
- Alimentos: sidra, hidromel, vinho quente ou chá, sopa, pães e bolos.
Solstício de Inverno os poderes da noite e as energias da terra atingem seu ápice. As noites se tornam mais longas que o dia e o inverno, por fim, se estabelece.
Prepare o local onde será realizado o ritual, defumando-o. Coloque tudo que irá precisar por perto: três caldeirões, incensos, água, fósforos, uma vela amarela, uma maçã, vinho branco ou hidromel, pinhas, galhos e folhas verdes.
No centro do seu bosque sagrado coloque os três caldeirões. No caldeirão da esquerda coloque a água (Reino do Mar), no caldeirão do centro a vela amarela (Reino do Céu) e no caldeirão da direita coloque os galhos e as folhas verdes (Reino da Terra). Adorne todo o local com pinhas e elementos que lembrem o frio e o inverno.
Em seguida, no seu espaço sagrado, cruze os céus com os dedos, dizendo:
“De Norte a Sul, de Leste a Oeste… Iniciamos nossa jornada, abençoados pelo Céu, a Terra e o Mar. O Céu, que está no Sol, o Mar, que está na Lua e a Terra, que está sob nossos pés. Estamos reunidos hoje, para homenagearmos os Deuses e saudarmos o retorno do Sol, através do Solstício de Inverno.”
Comece o ritual honrando a Mãe Terra, fazendo-lhe uma oferenda, que poderá ser um alimento, fruta, bebida, flores ou uma poesia.
Imbolc
1º de Fevereiro (Hemisfério Norte) e 1º de Agosto (Hemisfério Sul).
Imbolc, também chamado Oilmec e Candlemas (“Candelária”), celebra o despertar da terra e o crescente poder do Sol. A Deusa é venerada em seu aspecto de Virgem da Luz e seu altar é decorado com galanto, que anuncia a primavera. É a festa da lactação, da bênção aos recém-nascidos, pois a Deusa amamenta o Deus renascido na forma de seu filho.
Hemisfério Norte: 2 de Fevereiro
Hemisfério Sul: 1 de Agosto
Também conhecido como Imbolc, Oimelc e Dia da Senhora, Candlemas é o Festival do Fogo que celebra a chegada da Primavera. O aspecto invocado da Deusa nesse Sabbat é o de Brígida, a deusa celta do fogo, da sabedoria, da poesia e das fontes sagradas. Ela também é deidade associada à profecia, à divinação e à cura.
Esse Sabbat representa também os novos começos e o crescimento individual, sendo o “afastamento do antigo” simbolizado pela varredura do círculo com uma vassoura, ou vassoura da bruxa, tradicionalmente realizado pela Alta Sacerdotiza do Coven, que usa uma brilhante coroa de 13 velas no topo de sua cabeça.
Na Europa, o Sabbat Candlemas era celebrado nos tempos antigos com uma procissão à luz de archotes para purificar e fertilizar os campos antes da estação do plantio das sementes e para glorificar as várias deidades e os espíritos associados a esse aspecto, agradecendo-lhes.
A versão cristianizada da procissão de Candlemas honra a Virgem Maria e, no México, ela corresponde ao Ano Novo Asteca.
Incensos: manjericão, mirra e glicínia. Cores das velas: marrom, rosa, vermelha. Pedras preciosas sagradas: ametista, granada, ônix, turquesa. Ervas ritualísticas tradicionais: angélica, manjericão, louro, benjoim, quelidônia, urze, mirra e todas as flores amarelas.
Imbolc ou Oilmec (ou Lunasa) É o festival em homenagem à deusa Brigida (Briga, Brigidh e suas variações). É quando a terra está se recuperando do inverno, e o Sol se fortalecendo para a primavera. Época de festas alegres, tochas e fogueias, comidas condimentadas e sucos e vinhos de sabores marcantes. É comemorado tradicionalmente no dia 2 de fevereiro, no Hemisfério Norte, e 1º de agosto, no Hemisfério Sul. É também chamado de Festival da Noiva, é a época de início do processo de aragem da terra e do plantio.
Candlemas – Festa do Fogo ou Noite de Brigit – HN – (02 de Fevereiro) – HS (01 de Agosto) – Este Sabá é dedicado à Deusa Brigit, Senhora da poesia, da Inspiração, da Cura, da Escrita, da Metalurgia, das Artes Marciais, e do Fogo. Nessa noite, as(os) Bruxas(os) colocam velas cor de laranja ao redor do Círculo, e uma vela acesa dentro do Caldeirão. Se o Ritual é feito ao ar livre, pode-se fazer tochas e girar ao redor do Círculo com elas. A Bruxa mais jovem da Assembléia pode representar Brigit, entrando por último no Círculo, para acender, com sua tocha, a vela do Caldeirão, ou a Fogueira, se o Ritual for ao Ar Livre, que representaria a Inspiração, sendo trazida para o Círculo pela Deusa.
Os membros do Coven devem fazer poesias, ou cantar em homenagem à Deusa Brigit. Pedidos, agradecimentos ou poesias, devem ser queimados na Fogueira ou no Caldeirão, em oferenda, no fim do Ritual. O Deus está crescendo e se tornando mais forte para trazer Luz de volta ao Mundo. É hora de pedirmos proteção para todos os jovens, em especial para os de nossa família e os do Coven. Devemos mentalizar que o Deus está conservando sempre viva dentro de nós a chama da saúde, de coragem, da ousadia e da juventude. o Altar deve ser enfeitado com flores amarelas, alaranjadas ou vermelhas. A consagração deve ser feita pelos membros mais jovens do Coven.
Correspondências:
- Correlação: primeiros sinais da primavera, festival das luzes e de Santa Brígida.
- Símbolos: cor branca, amarelo e azul, flores frescas, leite e caldeirão com água.
- Incensos: sândalo, cravo ou canela.
- Alimentos: leite, cerveja, chás, pães e comidas à base de leite.
Na véspera, prepare uma “Cruz de Brighid” e faça uma boa limpeza na sua casa, tanto física como espiritual, assim como no local onde será realizado o ritual. No dia seguinte coloque tudo que irá precisar por perto: três caldeirões, incensos, água, fósforos, uma vela branca, uma maçã, uma taça com leite e flores brancas.
Coloque os três caldeirões no centro do seu bosque sagrado. No caldeirão da esquerda coloque a água representando o Reino do Mar, no caldeirão do centro a vela branca representando o Reino do Céu e no caldeirão da direita coloque as flores brancas representando o Reino da Terra.
Defume o bosque sagrado e coloque-se em contato com os três reinos, dizendo:
“De Norte a Sul, de Leste a Oeste… Iniciamos a jornada, abençoados pelo Céu, a Terra e o Mar. O Céu infinito que brilha sobre nós, o Mar eterno que nos rodeia e a Terra sagrada que sempre nos apóia. Estamos reunidos hoje para homenagearmos Brighid, a Senhora do Fogo, celebrando um novo tempo em nossas vidas, através do Festival de Imbolc.”
Comece o ritual honrando a Mãe Terra, fazendo-lhe uma oferenda, que poderá ser um alimento, fruta, bebida, flores ou uma poesia.
Ostara
21 de Março (Hemisfério Norte) e 21 de Setembro (Hemisfério Sul).
Agora noite e dia são iguais. Em Ostara o Sol aumenta em poder e a terra começa a florescer. Na época do equinócio de primavera, os poderes da fase de armazenamento do ano são iguais aos da escuridão do inverno e da morte. Para muitos pagãos, o jovem Deus, com seu chamado de caça, mostra o caminho com dança e celebração. Outros dedicam essa época do ano a Eostre, a Deusa anglo-saxã da fertilidade.
Ostara está relacionada com festividades que se celebram durante o equinócio de primavera. A moderna celebração tem forte relação com outras celebrações pagãs históricas, pois a religião Wicca revive nos dias de hoje os ritos antigos.
Ostara é o primeiro dia da Primavera, ocorre cerca de 21 de Setembro no hemisfério Sul e 21 de Março no hemisfério Norte. O inicio da primavera marca também a volta do Sol e uma época do ano em que dia e noite tem a mesma duração depois do inverno. Para os wiccans é o despertar da Terra com sentimentos de equilíbrio e renovação. Ostara, também conhecida como Eostre (Deusa Anglo-Saxã, que significa Deusa da Aurora) ou Easter (Pascoa, em inglês), pois a pascoa no hemisfério norte é realizado nesta época, são deusas da primavera, da ressurreição e renascimento e tem como símbolo o coelho. Uma das principais tradições desse festival é a decoração de ovos. O ovo representa a fertilidade da Deusa e do Deus. Outra tradição muito antiga é a de esconder os ovos e depois achá-los.(Talvez veio daí o costume dos Norte-americanos de esconderem os ovos de chocolate no dia da Páscoa para que as crianças os achem.) Mesmo os não wiccans sentem-se diferentes neste período, mais dispostos, comem menos, dormem menos e acordam mais cedo.
Para os wiccanos também é época de começar a plantar, época do amor, de promessas e de decisões, pois a Terra e a natureza despertam para uma nova vida.
Equinócio de Primavera – Ostara – HN – (21 de Março) – HS (21 de Setembro) – Ostara é o Festival em homenagem à Deusa Oster, Senhora da Fertilidade, cujo símbolo é o Coelho. Foi desse antigo Festival que teve origem a Páscoa. Os membros do Coven, usam grinaldas, e o Altar deve ser enfeitado com as flores da Época. É um costume muito antigo colocar ovos pintados no Altar. Eles simbolizam a facundidade e a renovação. Os ovos podem ser pintados crus e depois enterrados, ou cozidos e comidos enquanto mentalizamos nossos desejos. Nesse caso utilize tintas não tóxicas, pois podem provocar problemas de saúde se ingeridas. Use anilinas para bolo, ou cozinhe os ovos com casca de cebolas na água, que dará uma cor dourada.
Antes de comê-los, os membros do Coven devem girar de mãos dadas em volta do Altar, para energizar seus pedidos. Os ovos devem ser decorados com símbolos mágicos, de acordo com sua criatividade. Os pedidos devem ser voltados à “Fertilidade”, em todas as áreas.
Nessa época costuma-se abençoar a terra, colocando-se ovos pintados no altar, simbolizando a fecundidade dos sonhos e o renascer das esperanças. Os ovos podem ser pintados crus ou cozidos, com símbolos celtas e depois enterrados ou comidos, enquanto mentalizamos nossos pedidos e desejos.
Fase ideal para harmonizarmos-nos interiormente no amor, na profissão ou em todas as áreas da vida. Aproveite para meditar próximo aos campos verdes. Que assim seja!